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Assassinatos de radialistas ainda sem resposta do Estado brasileiro




O ano de 2013 começa mal para os profissionais da comunicação mais uma vez. Entre 2011 e 2012, levantamento realizado pela Fitert apontou a morte de 10 profissionais do radialismo em condições onde foram levantadas suspeitas de retaliação ao exercício profissional. A maioria dos casos ainda não foram esclarecidos pelas investigações policiais. No único inquérito concluído, o assassinato do radialista F. Gomes, no Rio Grande do Norte, foi considerado obra de um "consórcio" criminoso contra a atuação do radialista, de acordo com a polícia.
No último dia 8 o radialista e jornalista Renato Machado Gonçalves, de 41 anos, foi morto a tiros. Renato era um dos sócios da Rádio Barra FM, no município de São João da Barra (Rio de Janeiro).
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República reiterou recentemente a posição de implantar um programa de proteção a jornalistas e radialistas. A proposta havia sido anunciada pela ministra Maria do Rosário durante a cerimônia de entrega do Prêmio Vladimir Herzog, em setembro do ano passado, em São Paulo. Em outubro daquele mesmo ano foi constituído um grupo de trabalho no âmbito do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana com a tarefa de analisar propostas para frear os casos de intimidação, ameaça e assassinato de profissionais da comunicação.
A Fitert vem cobrando a federalização dos crimes cometido contra a categoria e considera de fundamental importância que os órgãos governamentais ouçam e dialoguem com as entidades representativas de radialistas e jornalistas, para que as medidas tomadas venham a efetivamente proteger os trabalhadores e o direito humano à comunicação.

fonte:http://www.fitert.org.br/site/Noticias/1837/assassinatos-de-radialistas-ainda-sem-resposta-do-estado-brasileiro?p

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